Cientistas descobrem que antibiótico impede infecção por zika

Um grupo de pesquisadores da Universidade da Califórnia em San Francisco (EUA) realizou um estudo para tentar entender como o vírus da zika é transmitido de mãe para filho e como esta transmissão pode ser evitada. Os cientistas conseguiram descobrir que a mãe passa o vírus para o bebê através das células da placenta e que as células-tronco neurais do feto são particularmente sensíveis e suscetíveis ao contato com o vírus durante os primeiros seis meses da gestação.

Durante a pesquisa, os cientistas analisaram tecidos de diferentes idades infectados pelo vírus da zika e conseguiram identificar que as células da placenta e do cérebro do bebê possuem um receptor que funciona como uma “porta de entrada” para a célula, chamado AXL, que permite a entrada do vírus – quando o receptor é bloqueado, a infecção não ocorre. Os cientistas criaram uma espécie de mapa temporal que mostra a destruição causada pelo vírus, desde a mãe para as células-tronco neurais do feto através da placenta.

A confirmação veio após a determinação do tipo de células infectadas e o receptor presente, com um experimento usando anticorpos que bloquearam o receptor. Com o estudo, os cientistas descobriram que o antibiótico azitromicina bloqueia a proliferação viral, blindando as células do efeito do zika vírus. Ainda não se sabe como essa proteção ocorre, mas já é possível saber que antibióticos do mesmo gênero possuem ação similar também contra o vírus da dengue e da febre amarela.

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